O casal, depois de serem pais.
A transição para a parentalidade pode ser um período de vulnerabilidade, existindo riscos de sofrimento psicológico.
Não valerá a pena incidir na prevenção de um burnout conjugal e parental?
Como é que perspetivamos a chegada do nosso filho?
O que espero do meu novo papel?
O que espero do teu novo papel parental?
Como perspetivo a conciliação da nossa relação conjugal e parental?
O que espero da nossa rede de suporte?
Quais são as minhas expectativas quanto à nossa relação?
Que recursos temos para ultrapassar os desafios?
Nesta fase, o maior risco que um casal corre é mesmo o defraudar das expectativas, o desencantamento, a desilusão, passar a olhar para o outro com uma lente negativa.
Não é a transição para a parentalidade em si que provoca um declínio na relação conjugal, mas a forma como cada casal se relaciona antes do nascimento do filho.
A transição para a parentalidade intensifica os problemas da relação já existentes antes e durante a gravidez.
Pelo contrário, a parentalidade pode contribuir para o desenvolvimento do casal através da identificação de algumas questões negativas nas suas relações e o desenvolvimento de estratégias para melhorá-las, mantendo a satisfação durante a transição.
Não se esqueçam que, depois de serem pais, continuam a ser um casal. E quanto mais felizes estiverem, mais felizes serão os vossos filhos.